fumando o baseado dos livros
que cassia eller nos oferece
com sua voz de toneladas
de cargas ultra amaras,
ultra rasgos de dunas gigantes,
areias sujas de luz
ultra rasgos de dunas gigantes,
areias sujas de luz
& árvores saborosas,
ervas suculentas
ervas suculentas
cravam-se nas carnes
dos que abertos estão
para as capacidades rasantes
dos aviões que não param
de rodopiarem
nas cabanas do olho
dos que abertos estão
para as capacidades rasantes
dos aviões que não param
de rodopiarem
nas cabanas do olho
no olho da arteira
mulher arrebatadora
remam navios cheios de rosas,
redemoinhos,
remam navios cheios de rosas,
redemoinhos,
vassouras feitas de galhos,
a poesia do que vem
a poesia do que vem
sem não precisar jamais
da lógica dos que não vivem
porque viver é ir e ir,
marcar as camadas do solo
com as margaridas escrachadas
da arrebentação
da lógica dos que não vivem
porque viver é ir e ir,
marcar as camadas do solo
com as margaridas escrachadas
da arrebentação
das ondas que gemem...
( continuem o poema )
( continuem o poema )
( edu planchêz )
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