sábado, 25 de fevereiro de 2017

ATÉ O CHÃO DO SOL

a luneta de vidro 
do intenso futuro
nos mostra no congo 
( eu catarina e aurea )
soltando os muitos 
flamingos da alma
sob sobre 
as crateras da alma
que som palavras
a áfrica desejada

e eu desejo a áfrica,
as retinas dos que lá estão
em nossas retinas
de requintes music literários

e a festa, e o festival
de aves, de falas, 
de mãos tambores
que batem no bater
de nossos corações chocalhos

lembrando das ilhas cagarras,
das setas que delas partem
cortando o oceano
com o sabor 
de nossos corpos de poesia
para na poesia da viagem
de ida e volta
erguer o navio 
dos nossos escritos
até o chão do sol

( edu planchêz )

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